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terça-feira, 15 de maio de 2012

PF confirma depoimento de delegados no caso Demóstenes

Processo no Conselho de Ética pode levar à cassação do senador.
Demóstenes é acusado de quebra de decoro por relação com Cachoeira.

A Polícia Federal conrfirmou, por meio de ofício enviado na tarde desta segunda-feira (14) ao Senado, a presença no Conselho de Ética da Casa dos delegados Raul Alexandre Marques Souza e Mateus Mela Rodrigues, responsáveis pela Operação Vegas e Monte Carlo, que investigou esquema de jogos ilegais supostamente chefiados pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira.
O depoimento dos dois delegados está marcado para começar às 9h desta terça-feira (15). Eles serão questionados sobre o envolvimento do bicheiro com o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), que responde a processo por quebra de decoro parlamentar, que pode levar à cassação do mandato. A suspeita é de que Demóstenes tenha usado o cargo para beneficiar atividades ilegais supostamente cometidas por Cachoeira.
Além dos delegados, também foi confirmada a presença no Conselho de Ética do diretor de Combate ao Crime Organizado, Oslain Santana, que irá acompanhar os policiais.
Segundo a assessoria da PF, não há no ofício solicitação para que o depoimento dos dois delegados seja fechado, mas o presidente da Conselho de Ética, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), disse que vai conversar com os delegados para saber se eles preferem falar de forma reservada. Na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura o caso Cachoeira, os dois delegados falaram em sessão secreta.
"Eu vou perguntar a eles, em particular, se querem que seja fechado. Eu até prefiro que seja aberto porque de qualquer maneira vaza", disse o presidente do conselho.
Na tarde desta segunda, o presidente do Conselho, senador Antonio Carlos Valladares (PSB-SE), disse que aguardava uma autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para confirmar a presença dos delegados, mas, segundo ele, o STF informou que isso não seria necessário.
Se o conselho julgar que o senador quebrou o decoro,  o processo será enviado para votação em plenário, o que poderá resultar na perda do mandato do senador. Durante o andamento do processo, Demóstenes terá direito de defesa no conselho.

Fonte: SENADOR

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