Seguidores

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Crise na Europa atrapalha o plano de candidatos à reeleição

Na França, o dia 1º de maio promete ser quente com manifestações sindicais e muito veneno entre os candidatos à presidência de República.

Na Europa, a tensão se mantém por causa da crise. O governo da Espanha tomou várias medidas duras para tentar salvar a economia. Até agora, o resultado foi recessão e desemprego. Esta situação atrapalha o plano de candidatos à reeleição por toda a Europa.
O mergulho da Espanha em uma segunda recessão está assustando os líderes europeus. Os protestos também. A política de austeridade imposta ao continente com tanto rigor pela Alemanha provocou o aumento do desemprego e a diminuição da renda. Sufocou o mercado consumidor e dificultou as exportações. Se não há dinheiro, não há quem compre mercadorias.
Nesta segunda-feira (30), a chanceler alemã, Angela Merkel, acenou com a proposta de criar um plano de crescimento para a região, uma espécie de Plano Marshal. Ela também está preocupada com a própria reeleição.
Mas o ministro das finanças da Alemanha deu sinais contrários, afirmando que a austeridade monetária é fundamental para o futuro do bloco e que a Espanha deve continuar a implantar reformas.
Essa corrente de pensamento causou mais uma baixa. Cansado da maneira como a Alemanha e a França administram a crise europeia, o presidente do Eurogrupo, Jean Claude Junker, decidiu deixar o cargo nos próximos meses.
Junker afirmou que 17 dos 27 países do bloco têm uma dívida menos do que a da Alemanha, e, no entanto, a Alemanha se comporta como se fosse o país bom, rodeado de pequenos pescadores.
Na Itália, o governo faz cortes drástico para apertar as contas. Na França, o dia 1º de maio promete ser quente com manifestações sindicais e muito veneno entre os candidatos à presidência de República. A diferença entre Nicolas Sarkozy e o favorito nas pesquisas, o socialista François Hollande, diminui.
Na França, o candidato socialista François Hollande, para garantir a vantagem nas pesquisas, critica asperamente a austeridade e o pacto fiscal com os países europeus por cortes de gastos.
O presidente Sarkozy agora fala em fechar fronteiras a imigrantes. Nenhum dos dois menciona essa crise econômica, porque até agora nenhum dos dois programas de governo tem uma resposta clara. O que fazer contra a crise? Os economistas estão dizendo que as ideias de ambos para reduzir o déficit não vão funcionar.
 
Fonte: Politicas Estrageiras

Nenhum comentário: