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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Hollande buscará consenso com chanceler alemã se eleito na França

Favorito, socialista prometeu viajar à Alemanha se vencer eleição.
Angela Merkel havia manifestado apoio à reeleição de Sarkozy.

O candidato do Partido Socialista à presidência da França, François Hollande, vai buscar estabelecer as bases de um novo consenso franco-alemão sobre crescimento e aplacar os temores de um rompimento nas relações bilaterais em sua primeira visita a Berlim, se for eleito em segundo turno no domingo, disse nesta sexta-feira (4) um importante assessor dele.
Faltando apenas dois dias para o segundo turno da eleição francesa, a vantagem de Hollande sobre o presidente Nicolas Sarkozy diminuiu em algumas pesquisas de intenção de voto, mas ele continua sendo o claro favorito na disputa.
Hollande vem dizendo que, se for eleito, sua primeira viagem ao exterior seria para Berlim, para se reunir com a chanceler (primeira-ministra) alemã, Angela Merkel, e começar a desenvolver laços pessoais, suavizando as diferenças ideológicas. Merkel optou por manifestar seu apoio a Sarkozy durante a campanha eleitoral.
Pierre Moscovici, chefe da campanha de Hollande, disse que a viagem seria sobretudo um exercício simbólico para demonstrar que as relações franco-alemãs continuam intactas, mas também permitira que ele rapidamente expressee à líder alemã suas ideias pró-crescimento.
O candidato socialista à presidência da França, François 
Hollande, em campanha em Hombourg Haut nesta sexta-feira (4) (Foto: AP)O candidato socialista à presidência da França, François Hollande, em campanha em Hombourg Haut nesta sexta-feira (4)
Como presidente recém-eleito, Hollande estaria numa posição de força para começar a puxar a relação franco-alemã em sua direção durante a viagem a Berlim, que ele provavelmente faria antes da cerimônia de posse, em 15 de maio. Hollande viajaria para os EUA em 17 de maio.
"Acho que há a possibilidade de um novo acordo europeu, o qual vai emergir por meio de um novo entendimento franco-alemão", afirmou Moscovici ao clube de imprensa americano-europeu. "Esta seria sua oportunidade de conversar com ela sobre seus planos para a Europa, seus planos para o crescimento, porque é necessário mergulhar rapidamente no âmago da questão - as coisas não vão esperar."
Durante a campanha eleitoral, Hollande defendeu a renegociação do tratado europeu de disciplina orçamentária. Depois, ele passou a enviar a Merkel sinais tranquilizadores de que não iria forçar uma revisão abrangente, mas fazer acréscimos ao tratado para dar mais ênfase ao crescimento.

Fonte: Politicas Estrangeiras 

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